Atividade teve visita guiada a exposição de arte e oficina para colorir desenho
A sede da Secretaria Municipal de Turismo recebeu na tarde de ontem, quarta-feira, 22/10, a visita de 54 alunos da Escola Municipal Hélio Casale Padovani para um tour artístico. A atividade foi constituída por visita guiada à exposição Casas que Contam Histórias, com 23 obras produzidas em papelão pelas mãos da artista Isaura Trindade e, ainda, oficina para colorir um desenho que reproduz a sede da Pasta. Os estudantes, com idades entre 4 e 5 anos, também visitaram o 52º Salão Internacional de Humor de Piracicaba e a Pinacoteca Municipal Miguel Dutra.
Casas que Contam Histórias foi contemplada pelo edital da Política Nacional Aldir Blanc 2024 e é composta por peças que resgatam memórias e afetos da artista, uma vez que ela produziu em papelão representações de patrimônios arquitetônicos de Piracicaba, como a Casa do Povoador e o Casarão do Turismo, além de moradas reais, construções inspiradas na literatura infantil e obras de ficção.
“É uma alegria muito grande para a nossa equipe receber os estudantes, porque a partir desta vivência, deste contato direto com obras artísticas, em um ambiente fora do convencional de uma escola, eles podem ser despertos para a arte por uma outra perspectiva. Mais que observar os trabalhos expostos, eles podem sentir a sala expositiva, se atentar a detalhes, e tudo isso contribui para expandir a criatividade das crianças. Atividades como esta desenvolvem conceitos como turismo, arte e cultura”, falou a titular da Secretaria de Turismo, Clarissa Quiararia.
Na exposição, a artista Isaura, que é natural de Paraguaçu Paulista e mora em Piracicaba há mais de 25 anos, compartilha, por meio das casas reproduzidas em diversos tamanhos, a trajetória de criação iniciada durante a pandemia da Covid-19, no isolamento social, com o movimento ‘Fica em casa’, a fim de reduzir a disseminação do coronavírus.
De acordo com a professora Edna Almeida, responsável pelos alunos, a arte faz parte da vivência das crianças dentro da escola e a visita à exposição, portanto, é uma atividade extraclasse para fixar conhecimentos. “Muitas crianças não têm o hábito de visitar exposições, então a escola está sempre proporcionando a visitação a esses espaços, para que possam aprimorar o que já fazem dentro da unidade escolar. Quando chegam na escola, elas desenham o que observaram, contam como foi, recriam algumas artes. E assim conseguimos compreender o que eles aprenderam”, comentou.
Para o estudante Michel Toledo, diversas casas da mostra ficarão guardadas na memória. “Eu gostei bastante da casa que parece impossível de fazer, que é a casa que estava flutuando. Eu gostei também da casa que tinha barquinhos e uma escada enorme para chegar nela. Vou contar para a minha avó, minha mãe, meu vô e para minhas duas irmãs que eu gostei muito desse dia”, afirmou.
Quem também aprovou o tour foi a estudante Livia de Souza. “Gostei muito das casinhas. A dos Três Porquinhos foi a mais legal”, disse.
